ASPROESTE EM AÇÃO V
Retomando uma das atividades características de uma área rural, a Asproeste recepcionou ontem, dia 12/03, o I Enduro do Lago Oeste, patrocinado e organizado pela Federação Hípica de Brasília.
Para quem não conhece, o Enduro Equestre é uma competição em que o conjunto, cavalo e cavaleiro, percorrem determinadas distâncias, com regras diferentes. Em percursos relativamente curtos, as velocidades variam de tempos em tempos, dependendo do trecho, mostradas em placas de sinalização: é a modalidade regularidade, na qual percorrem 20 ou 40 km.
No caso do Enduro Lago Oeste, os percursos foram de 20, 40, 60 e 80 km, saindo e retornando ao galpão da Asproeste. A Associação forneceu a área para instalação dos equinos, a água para resfriamento e dessedentação dos cavalos e o espaço (do galpão) para alimentação do pessoal de apoio e cavaleiros.
ASPROESTE EM AÇÃO VI
Dando prosseguimento às ações políticas aprovadas pela Assembleia do último dia 06/03, dirigentes da Asproeste, acompanhados de usuárias de chácaras do Lago Oeste que vêm colaborando para que tais ações se realizem, Lívia Teobaldo e Laura Perdigão, reuniram-se ontem, 14/03, com o senador Izalci Lucas.
Após explanação do presidente da Asproeste quanto às preocupações da comunidade com duas notícias recentes sobre a região, a transferência de parte do Lago Oeste da União para o GDF/Terracap e a revisão do PDOT, que vem indicando a possibilidade de mudar sua destinação de zona rural para zona urbana, o senador foi objetivo, achando difícil reverter a transferência.
Quanto ao PDOT, ligou para sua consultora Fabiana Torquato pedindo ideias no sentido de ajudar o Lago Oeste a manter-se como área rural e de preservação ambiental, e ficou de avaliar o pedido da Asproeste para marcar uma audiência pública no Senado, onde se poderia tentar um compromisso público do GDF sobre a permanência de um Lago Oeste rural.
ASPROESTE EM AÇÃO VII
Na luta da comunidade para a manutenção do Lago Oeste como área rural e de preservação ambiental, Marcos Santarosa e Djalma Nunes da Silva, presidente e vice da Asproeste, reuniram-se com procurador da Prourb-DF, Dênio Augusto de Oliveira Moura, no último dia 15/03.
O presidente fez um histórico do processo de regularização do Lago Oeste, iniciado oficialmente em 2005, informando sobre o licenciamento ambiental, a elaboração e aprovação do EIA-RIMA e do Plano de Ocupação e Uso do Solo e do processo de regularização fundiária propriamente dito. Informou-o, também, sobre a surpresa com que a comunidade recebeu a notícia de transferência de parte do Lago Oeste da União para o GDF, confirmada pela Asproeste em reunião com o responsável por este processo pelo lado do GDF.
Alertou-o, então, que, como qualquer outra área do Distrito Federal, o Lago Oeste também tem áreas parceladas, que, na realidade, não somam mais que uns 05% de sua área total. E informou-o sobre a CooperPalmas e os esforços de adequação que o antigo condomínio vem fazendo para se adequar à legislação ambiental da região.
O procurador disse que soubera da reunião da Asproeste com o procurador federal Felipe Braga, o que fora muito bom, vez que a Prourb tinha limitações para atuar no Lago Oeste, mas ele próprio poderia ajudar bastante, vista sua experiência com o Projeto Preserva Brazlândia.
Disse, ainda, que sabe das dificuldades para se lidar com órgãos públicos, sendo mais fácil fazê-lo quando há mobilização da sociedade e se dispôs a fazer uma reunião com Asproeste e o secretário Mateus Leandro de Oliveira, da Seduh (Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação), que é quem está fazendo a revisão do PDOT, com as presenças do MPU, IBRAM, ICMBio e outros órgãos do GDF. Para tanto, a Asproeste deverá enviar-lhe ofício solicitando tal reunião. Pediu, então, que a Associação lhe enviasse um conjunto de documentos – histórico, geo-referenciamento, sensibilidade ambiental, produção – para ele se aprofundar na questão.