REUNIÃO DA ASPROESTE COM SEDUH E PROURB
2. ARGUMENTAÇÃO DO LAGO OESTE

Em nome da comunidade do Lago Oeste, o presidente da Asproeste, Marcos Santarosa, enfatizou que o diagnóstico até agora apresentado pela SEDUH/PDOT estava equivocado, pois não condiz com a real situação do Lago Oeste, conforme demonstram claramente os documentos do EIA-RIMA, do georeferenciamento e do endereçamento que estão em vários órgãos governamentais, como IBRAM, ICMBio, SPU e TERRACAP. Lembrou que Maurício Laxe, do ICMBio/APA do Planalto Central, dissera, na audiência pública, que o Lago Oeste tinha apenas 13 chácaras com indícios de parcelamento e que isto era perfeitamente comprovável a partir do trabalho feito pela Asproeste, que identificou todos os polígonos vermelhos apontados no mapa da SEDUH, trabalho este que será encaminhado à SEDUH/PDOT, e encerrou dizendo que gostaria que após a apresentação e avaliação técnica desse trabalho por parte da SUPLAN, o mapa fosse retirado do site do PDOT.

Marcos Santarosa salientou, ainda, o malefício que a permanência do mapa “vermelho” na documentação do PDOT significava para o Lago Oeste: a região sempre foi cobiçada pela especulação imobiliária. Sua indicação como área rural passível de urbanização na revisão do PDOT aliada à assinatura de acordo para transferência de parte dele, da Rua 00 à Rua 11, da União para a TERRACAP, aguçou esta cobiça e o fato é que o Lago Oeste, uma área ambientalmente sensível, cercado por duas unidades de conservação, está sofrendo, neste momento, um ataque especulativo sem tamanho, vez que os grandes empreendedores imobiliários, devido à proximidade do centro de Brasília e à facilidade de locomoção, vêm a região como um filão para se ganhar muito dinheiro. (continua amanhã)

 

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