Nestes primeiros meses do ano, usuários e moradores de chácaras sofreram com os constantes apagões de energia elétrica no Lago Oeste e com a queima de bombas de poços e portões. Reclamava-se pelos canais de comunicação com a Neoenergia e com a CEB, mas os problemas não eram resolvidos. A Asproeste também entrou nesta briga e conseguiu, por fim, que a Neoenergia mantivesse durante uma semana, uma unidade móvel na região, para atendimento à comunidade, que também pediu muito pela poda de árvores cujos galhos, em contato com a fiação elétrica, eram uma das causas dos constantes apagões nas chácaras. Além do que, a Neoenergia esclareceu que pessoa não moradora de uma determinada chácara pode fazer o pedido de poda, desde que se identifique e localize com precisão a chácara que precise deste serviço.

Mas o Lago Oeste não pode ficar à mercê da boa vontade de órgãos públicos ou privados, mesmo que isto seja obrigação deles. Assim, a Asproeste contatou um engenheiro eletricista para fazer um estudo da situação da energia elétrica na região. Durante alguns dias, ele fez a medição da tensão nas linhas de energia no Lago Oeste e, esta semana, apresentou um laudo técnico sobre esta situação, com dezenas de tabelas comprovando a situação detectada.

O laudo é conclusivo: “Verificado grandes oscilações de sob e sobre tensões, que ocorreram por curtos e longos períodos. Estas oscilações são sistêmicas e ocorrem com grande frequência na rede de fornecimento de energia elétrica do Núcleo Rural Lago Oeste. Laudo e tabelas serão encaminhados, agora, para manifestação da Neoenergia e, dependendo desta, para a ANEEL, solicitando uma avaliação técnica e as devidas providências cabíveis para resolver os problemas que tanto afetam moradores e produtores da região.

 

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